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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Excesso de placas pode dificultar venda de imóveis

Excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito.
Ao caminhar por qualquer grande cidade do Brasil, é comum se deparar com casas e apartamentos com diversas placas de imobiliárias diferentes anunciando a venda do imóvel. Entretanto, será que esta é a melhor estratégia?
De acordo com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito, o fechamento da negociação pretendida. Isso porque a atitude acaba passando a impressão de que a casa ou o apartamento está com algum problema ou encalhado, dificultando o sucesso da transação e desvalorizando a propriedade.
Além disso, segundo alerta o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, ter vários intermediários pode acabar prejudicando a segurança do imóvel, já que ele estará exposto em várias empresas e o proprietário não terá muito controle de quem o frequenta.
Exclusividade
Por outro lado, a exclusividade é apontada como uma potencializadora das vendas, sendo positiva para todas as partes envolvidas na negociação, dizem as entidades.
“O corretor se dedicará com mais afinco, o vendedor terá maior segurança e o possível comprador, a garantia de que o valor do imóvel não sofrerá alterações”, diz Viana.
“Em mercados mais evoluídos, o proprietário exige a exclusividade e o cliente comprador nem procura imóveis que não são exclusivos. E nem estamos falando só de Estados Unidos, mas de Canadá e, mais próximo de nós, a Argentina”, informa o diretor geral da Rede Secovi de Imóveis, Fernando Gambi.
Entretanto, diz Gambi, para que a exclusividade seja bem-sucedida, o cliente deve sempre checar o que foi combinado e cobrar seu efetivo cumprimento. Por fim, ressalta o presidente do Creci-SP, a avaliação do imóvel deve ser justa, sendo que o corretor ou a imobiliária não deve aceitar um preço muito alto para ficar com a exclusividade da venda, para não prejudicar a liquidez do imóvel.
Fonte: InfoMoney


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Um comentário:

  1. Muito oportuno o artigo, toca em questões cruciais de moralização de nossa profissão de Corretor de Ímóveis. Basta os Órgãos reguladores e fiscalizadores intensificarem a fiscalização na cobrança no cumprimento da Lei 6.530/78 e suas Resoluções para que possamos diminuir as irregularidades e ter uma profissão mais respeitada e confiável em nosso País. Aí sim, vamos passar a ser respeitados e deixaremos de apenas elogiar os vizinhos pelas suas qualidades. Parabéns ao Autor.

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