Nesse panorama, dizem analistas, dá para entender por que alguns vendedores continuam subindo os preços de seus imóveis, mesmo que num ritmo menos acelerado.
- Até ano passado, os aumentos no preço de venda dos nossos imóveis chegavam a 2% ao mês. Em 2011, o ritmo diminuiu para cerca de 1,3% ao mês. Ainda muito alto. Para mim, a tendência é de estabilidade – analisa Cláudio Castro, da Sérgio Castro Imóveis, que também registra migração de investimentos da bolsa para os imóveis, considerados mais seguros.
Crédito ainda forte tende a ser afetado pela crise
Para Alexandre Pelliccione, diretor de imóveis prontos da Fernandez Mera Imobiliária, os preços continuam aumentando por, pelo menos, mais um ano.
- Ainda tem muito comprador para pouca oferta no Rio e, com o crédito ainda forte, o mercado se mantém aquecido – analisa Pelliccione.
O economista Roberto Zentgraf alerta, porém, para a possibilidade de redução no crédito já que as bolsas do mundo todo estão instáveis.
- É natural que nesse momento de turbulência haja redução de crédito, porque o dinheiro está mais curto mesmo. E isso afeta todo mundo, não só o mercado imobiliário – diz Zentgraf, acentuando que a maior ou menor velocidade da queda dependerá de quão artificial estejam os preços. – E não só dos imóveis.
Fonte: O Globo
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